
Você já ficou em algum lugar onde ouve coisas que todos concordam menos você?Pois bem,isso geralmente acontece comigo...Não que eu seja sempre do contra,mas continuando com a idéia de "transformação",geralmente tenho pensamentos que entram muito em conflito com "as tradições"...
Impossível eu não citar aqui a fala de um outro grande amigo ao conversar comigo sobre esta sociedade cheia de mudanças...que tão bem entende a importância de sermos "agentes de transformação" e não simplesmente acomodados frente ao que já existe e ao que está como está.Mudanças precisam acontecer...mas quão difícil é mudar se há uma corrente puxando e dizendo que permaneçamos os mesmos...com as mesmas atitudes,erros,medos e inseguranças.Independente de visão religiosa,crenças,vontades...acredito que não nascemos nesta época de transição por acaso...
Lá vai:
"Sobre o certo e o errado; o bom e o ruim; o verdadeiro e o falso - ainda que existam os comentários de outros e de outrem (aliás, eles fazem questão de comentar!), penso que você seja capaz de discernir e optar entre um e outro. Ouvir os outros vale a pena, contudo, somente até um instante em que o seu crivo permita.A moral (o que é certo e o que é errado) está estabelecida e não é um jogo que dependa de mim ou de você. Ela existe e acabou. No entanto, e por nossa sorte, a moral pode ser pensada. É aqui que entra o seu senso racional e crítico. A isso dá-se o nome ÉTICA!
Jose, minha querida, você já teve todas as aula sobre vôos. Voe!Puxa, estica, retraia, solte... é você e somente você.
Quanto mais livre você for, mais liberdade você exigirá para si mesma."
Devemos mesmo deixar que os medos e inseguranças cresçam a tal ponto de forma que não sejamos "agentes de transformação" aqui neste mundo? E se eu acho que estou aqui justamente para ser uma?
Repetindo...
Jose, minha querida, você já teve todas as aula sobre vôos. Voe!Puxa, estica, retraia, solte... é você e somente você.
Quanto mais livre você for, mais liberdade você exigirá para si mesma.
Um comentário:
Além das falas serem realmente tocantes, elas apontam a distinção entre moral e ético, algo que, parece, poucos diferenciam nesse mundo com excesso de tudo.
Temos excesso de estímulo, de modelos, de ofertas, de identidades pré-fabricadas, de demandas não analisáveis, de, de, de... ad infinitum.
O que falta mesmo é... uma ética estética, ecosofia nas palavras de Felix Guattari.
Você aponta algumas aqui no seu interesante e envolvente blog.
Muito legal.
Um abraço!
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