quarta-feira, 19 de setembro de 2007

É mais um dia na terra,e eu estou dormindo...




Eu vejo reações,omissões,adaptações,que são mais equivocadas que uma tarde de sono em dia de semana quando se há tanto trabalho a fazer.Como se pode não ser sensível às injustiças...pessoais,individuais,ou coletivas?

...mas ficar sensível não é me sentir capaz de resolvê-las...e eu olho para certas situações,em que tanta gente envolvida se nega a avançar, que só posso mesmo me sentir triste e agir para que cada um ao meu redor atinja a pelnitude de sua consciência.É,MAS NÃO DEPENDE SÓ DE MIM...

Desistir? Acho que não...

Indignação me corrói um certo hábito de crer.

E costumo brigar pelo que é certo...mas em alguns casos,me sinto pequena diante de alguns gigantes...

Agora,a minha cura é escrever...mas é uma cura única,própria...não é total ainda...e tanta gente permanece doente...não é suficiente,não é suficiente.

"eu não posso tentar te animar,isso está me paralisando agora."

- Ai amiga,que mundo é esse,hein?

O mundo dos condenados.

"As distâncias não são grandes:nós é que somos pequenos...Que culpa têm os espaços siderais?" (Mário Quintana)

Por hoje...só por hoje...saber que mais de uma pessoa pensa nessa nossa pequenez já me conforta.

Os poetas são meu refúgio.Os visionários,os loucos,os sensíveis artistas que buscam construir um mundo novo.

-Como um poeta pode viver tanto????

Pode viver tanto quanto quiser...ao tamanho de suas emoções.

"(DEUS: Acorda-me o corpo, estou cansada de não caber em Ti.)"

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